sexta-feira, 1 de março de 2013

Ah, o arroz com leite de coco e damasco...

Acompanha o chai: tem que por 1/3 de colher de chá do pó, se não passa do ponto feio!
Sou grata aos japoneses por terem feito com que eu me redimisse com o feijão, já que agora preciso dele por cortar a carne e ter que repor o ferro. Ele não tem gosto do feijão que não gosto, irrú! Ainda por cima besunto o dito cujo com tarê, que adoro desde meus primeiros jantares na Liberdade com um amigo jornalouco, o primeiro a perceber que quando falo do teatro brilha o olho.
A carne de soja ganhou shitake e tomate holandês. Lembra a moída, mas acho o gosto melhor - também fiz as pazes com ela, pois na Escola Adventista os salgados com este recheio tinham gosto de esponja - culinária vegetariana preguiçosa, manja? O grande acontecimento da semana foi ter escutado a prima falar do arroz cozido com leite de coco e damasco, arriscar e comer gemendo. Como minha mais nova velha parceira estava aqui, me fez aliviar a mão na "temperaiada" e dividir entre os três pratos o manjericão, salsa desidratada, alho em flocos, Sabor a Mi azeite e ervas, zathar, ervas finas, cominho, caldo de peixe "sabor canto de mesa", pimenta rosa, alecrim e gersal (claro que não lembro o que foi para cada prato, mas de qualquer maneira, melhor deixar que você leitora ou leitor se divida conforme o sexto sentido recomendar).
Sabe quando a gente enrola para o livro acabar de tão delícia que é lê-lo? Estou fazendo o mesmo com o arroz, na expectativa de que o "amigo multicor" experimente, pois tenho achado uma "judiaria" acertar a mão nas panelas e não ter testemunha. Ok, minha prima conferiu. Mas comeu tão pouco que quero fazer a prova dos nove...
Na última feira troquei a berinjela e abobrinha de sempre por mandioca, batata e abóbora... O que será que inventarei nas próximas incursões ao "espaço das bruxas gourmets"? O gozado foi a prima irmã mais nova avaliar que apesar de não ter a experiência anterior dela cozinhando para os irmãos enquanto a mãe trabalhava fora, sou mais inventiva e tem dado certo (mas levaram seis meses para eu e os ingredientes fazermos as pazes).
Tudo indica que esta é quase uma semana de pratos completamente veganos. Em casa, pois no almoço com cliente em restaurante francês tive que me render ao suflê entupido de queijo. Não pegaria bem levar a lancheira "velha de guerra", não é de bom tom provocar transtorno se a postura ética é minha e não da humanidade. Também me rendi à torta de abobrinha e queijo no Sesc (sim, tinha levado ameixa, castanhas e sembei, mas tive fome de coisa salgada mais pesada, o que posso fazer?). De qualquer maneira, estamos com o placar pendendo para cortar os derivados de animais: cinco a zero!

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