No outro dia tive uns cinco minutos de fazer esta torta adaptada na minha irmã postiça que ainda está de molho. Tá certo que vivo trocando legumes e temperos dos ingredientes recomendados online, mas domingo eu chutei o balde. Depois da coisa já em andamento, não encontrávamos o fermento, quando achamos ela quis testar na água, mas não estava "dando no couro" e ainda assim coloquei um pouco botando fé de que quando acreditamos funciona. Depois ela também achou que maisena daria liga (bem, mas o fermento não é exayamente para isso). No lugar do palmito, cogumelo e azeitona incluí berinjela, cenoura e alcaparra. Fora que os temperos são da cestinha dela e não conheço como os meus, só fui colocando uma pitadinha de nada no liquidificador junto com a massa, já que quando fritei o recheio errei na mão e tive que lavá-los, pois ela não ia comer com aquela overdose de pimenta (não entendo pq quem não se dá com ela a tem entre seus potinhos, mas tudo bem). Está sem foto pois quando estava no forno, saí correndo para encontrar outros amigos e ir ao teatro. Ela disse que ficou comível e ainda tenho que passar lá para pegar os legumes, que estão me esperando desde domingo depois de pegar o fim da feira baratinho perto de casa (pois tem coisas que só a periferia faz por você) e ir almoçar com ela. Descobri ainda que post it é utensílio de primeira necessidade na cozinha: facilita conferir a receita na parede.
Legal mesmo era minha reinvenção de bebida cedinho: café (devido ao vício de lembrar da máquina em que meu avô trabalhava cento e cinquenta anos atrás no norte do Paraná), mais suco de maracujá (para quem sabe me deixar menos elétrica), açúcar mascavo (para quebrar o azedo da fruta) e canela. Sem imagem pois estava sonada demais para lembrar de registrar este furdunço líquido.
Bom mesmo foi o arroz integral que minha segunda mãe (disfarçada de diarista) me fez com brócolis, mas este acho uma receita "a prova de atrapalhada", Deus e o mundo faz, daí não fazia muito sentido registrar. E faço finalmente a justa homenagem ao omelete da dona Sandra, que nos abastece aqui na firma e "nunca antes na história deste país" comi um que parecesse uma panqueca, já que ela bate tudo separadinho, nem minha madrinha faz tão artesanal assim e ainda põe farinha de trigo para dar liga ou cumprir sei lá que função. Pensa o que? Baiana também é porreta com ovo, embora eu diga que para mim "qualquer nota" tá valendo no lugar da carne. Só para constar, afofei. Já estou ganhando lugar de grávida no transporte público. Espero que seja só gentileza do povo que me vê carregada de sacola. Só me falta ter que voltar avisar que é só gostosura em 3D e não bebê a caminho, como uns aninhos atrás. E bate na madeira, só para garantir!
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