quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Desta cozinha que restaura minha calma...

Nestes dias frientos, matei vontade que adquiri lá em Parati, com a fotógrafa da minha vida Tatit e fiz creme de palmito vegano: 6 colheres de creme de soja que imita o de leite, seis colheres de palmito, manjericão, pimenta rosa, curry, cominho, coentro em grão que adoro crec crec na comida, açafrão e louro, pois estou na alquimia de especiarias novas, recém chegadas da zona cerealista. Que quentinho tão bom de se preencher nestas noites sem cobertor de orelha rs Pelo que aprendi, dá para adaptar com cogumelo e o que mais a criatividade inventar, que "mirabolar" com avental nunca é demais!
A outra "invencionice" foi arroz integral, quinua, damasco, tomate seco, leite de coco, ervas finas e limão, gersal, pimenta rosa, cogumelo, manjericão,
cominho, manteiga "genérica" indiana guee, ai ai! O bom é que cada mordida tem um gostinho, então... Sempre uma surpresa! Cheirinhos novos pela cozinha... O lápis do Mickey e o bloquinho são para não esquecer o que tenho colocado na panela.
No fim da tarde encontrei um futuro parceiro de trabalho e fomos tomar café, no Domênica, perto da Ana Rosa, onde encontro café com leite sem lactose e meto canela nele!
Trouxe delicinhas lá do centro... Ontem comi cupuaçu com granola e "uou"! Também estou me deliciando com alfarroba e damasco.
Hoje falei ao meu médico que sinto que preciso mexer em toda alimentação, pois acredito que enquanto continuar ingerindo sofrimento dos animais, permanecerei sofrendo, não haverá tratamento que dê conta. Veganos, aqui vou eu! Também emprestarei o livro Lugar de Médico é na Cozinha. Ontem comecei a substituição do café pelo de milho. O melado pelo açúcar. Faço chá de alecrim que é anti depressivo. O cookie é de maracujá. E nessa toada ganho alta loguinho, loguinho. No cardápio, em breve...suco verde com melão - que de acordo com minha prima, também é anti deprê.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Invencionices da cozinha de uma bruxa ruiva

Levou uns seis dias depois de tomar a "última bota" pra me engraçar com as especiarias orientais,
nordestinas e árabes da minha cozinha. Pra variar, curou até o que não consigo atingir com minha "ânsia cabeçóide de esquadrinhar tudo". Fiquei com tanta dó de ter inventado mil e umas por aqui sozinha que convoquei um amigo pra testemunhar os sabores das últimas invenções. Ou ele curtiu, ou é um baita ator, ou é camarada mesmo: já me ajudou umas três vezes em perrengues que "tiram os cabelos do lugar dos falastrões".
E vamos lá: fiz arroz com leite de coco, pimenta rosa, manjericão, caldo (pó) de peixe, beterraba e quinua.
Na panela de lá, feijões fradinho e azuki (meu pai jura que eles não combinam), zathar,
ervas finas e limão, salsa desidratada, palmito, gengibre e alecrim. A farofinha de soja da zona cerealista me salva pq não sou tão fã de feijão, embora o intestino reclame dela.
Fiz no domingo esta receita de arroz ao forno com muitas adaptações: troquei o tomate por berinjela, o presunto por cogumelo, a cebola por palmito (dizem no restaurante Anna Prem que ela nos acelera demais, assim como alho). Como não tinha ovo, azeitona, milho verde e ervilha, caprichei no de sempre: leite de coco, pimenta rosa, manjericão, caldo (pó) de peixe, zathar, ervas finas e limão, salsa desidratada, gengibre e alecrim (dizem
que é anti depressivo, assim como melão), shoyo, cogumelos e caldo (pó) de peixe no lugar do caldo "de bicho". Botei no forno, levei pro domingo em família muito tempo pq meu forno está desreguladíssimo, ganhei vários "likes" das família Nunes e Mendonça, mas esqueci de fotografar pq a "carona passou correndo" e eu só sei fazer movimento slow food. Falando nisso, preciso pegar a forma lá na mana que Deus não me deu, mas a primaiada concedeu. Acabo de perceber que tenho feito substituições a olho, sem medir se tem a proporção dos ingredientes trocados.
Fiz também estes dias um derradeiro bife de soja que a mana nipo-nordestina esqueceu aqui, deixei um tempão no molho, desta vez não ficou duro como na anterior, ficou foi encharcado. Tá difícil acertar a mão com eles! Foram os mesmos temperos mencionados arriba e até que deu pra encarar, "praticando muito a compaixão budista".
Usei faz pouco umas duas folhas da lasanha integral comprada na zona cerealista. Na esmagadora maioria das vezes meto tudo na mesma forma ou panela e rezo pra padroeira das passionais atrapalhadas loucas por forno e fogão. Neste caso segui minha tia e cozinhei antes, coloquei camada de shoyo, recheio de couve, os codimentos que já são habitué e corri pro abraço, mas sem vigiar com carinho a primeira folha enrolou de tanto esquentar e a de baixo, grudou. Nem quero ver a pia que já está criando lactobacilos vivos...
No prato arriba também tem berinjela ao forno com os temperos do meu coração, como pode reparar e esqueci de detalhar. Mas essa acho que todo mundo faz. E estes tempos fiz cuscuz com palmito, as especiarias que amodoro e coco ralado. De comer ajoelhada, mas não registrei que a camerazinha do celular está "pedindo água". Preciso urgentemente comprar cartão de memória pra câmera de verdade.
E você internauta, o que tem inventado? Descobri que suco de melão com couve é a bebida verde mais gostosa de todos os tempos... Hhaamm! Lambendo os lábios!

domingo, 4 de agosto de 2013

Enfiando o pé na jaca

Estou em débito com a "cozinha restaurativa". E precisando horrores! Mas recentemente me permiti o pecado da gula e como o personagem do filme Coincidências do Amor, comi o pão de mel Love It como se estivesse "fazendo amor", ou seja, gemendo. Sim, experiências gastronômicas também podem ser orgásticas. Nos apaixonamos numa empadaria da José Getúlio, na Aclimação, quase esquina com a Pires da Mota, onde caí de amores pelo radiojornalismo 16 anos atrás. É, sou semi nova. E depois fui para o centro espírita meio fora do ar. Que mini caixinhas coloridas de feira são aquelas nas quais a tentação é escancarada para que sua tentativa de não enfiar o pé na jaca seja enviada para o espaço? Quero entupir meu cafofo delas. É, tenho uma artesã ecológica encroada em mim. Um "desbunde". E nem sou chocólatra de carteirinha"... Mas tem opções menorzinhas "degustação" pra aliviar a culpa.
A outra paixonite, que já comprovou que "saímos da barriga e já nos contradizemos" foi jantar no restaurante de trash indian food Madhu, na rua Augusta. A língua "entra em polvorosa" pq é overdose de temperos. Ai, aquele shutney de manga no qual queremos "mergulhar até a avó" para ver se fica saborosa... A "espécie de panqueca" fininha, com cara de leve, mas com queijo "punk rock batucada" dentro. Grãos de bico de comer ajoelhada! E outros bolinhos de... lentilha? Pra comer rezando. Chai, que embriaga o nariz, mas cujo leite desce prometendo cólicas infernais em mim. E sorvete de pistache para comer "vendo estrelinhas e fogos de artificio". Minha companhia "mergulhou de corpo inteiro na jaca" e se rendeu a uns bolinhos de carne, porém estes "estou bem fora de sacar qual é a deles". Devo confessar que saí meio empanturrada e estava achando minha escolha leve... Porém fui ao centro empachada e feliz. Acabo de me tocar que me rendo à gula e vou pedir aos médiuns que me aliviem a barra.
Esta semana retomo as adaptações memoráveis de receitas para por as inesperadas "ocasiões corta pulsos" pra correr. Padroeira dos "cozinheiros com sobe e desce emocional", valei me!