O espaço tem decoração com rádio, anúncio, máquina de costura, rádio e câmera fotográfica antigos, dá para entrar num clima retrô (e no meu caso, fotografar até dizer chega). Experimentei o chá de folha de coca, mas ao contrário da expectativa, não, não dá barato nenhum. As mesinhas são barris (ou imitam muito bem eles), dá para se sentir numa "vibe" meio náutico-etílica. Esquecer da vida sentadinha ali não é muito difícil não. Escute musiquinha do celular, navegue na internet, preste atenção aos detalhes, embarque no providencial movimento "slow food".
Fora que o pessoal que atende ainda tem a pachorra de nos oferecer degustação de uns vinhos com abacaxi e morango junto, dificultando a decisão de que "néctar de Bacco" levar para casa. Salivo só de lembrar. Para beber gemendo. O seco que o amigo arco íris trouxe ficou para escanteio, que brinco "de amarga já basta a vida".
Eles tem outros produtos coloniais: geleias, doces, alguns salgados (experimentei o de palmito, que é o que me salva na emergência do buraco do estômago uivando na rua). Um neon na frente fica convidativamente chamando para uma "enfiada de pé na jaca gastronômica". Tinha uns visitantes esquecendo na vida lendo e outros esperando namorada. Lembra da casa dos avós? Objetos de época permitem uma viagem nas lembranças, não tão rápida quanto os cheiros viabilizam, mas ainda assim bem vinda. É um espaço quase que em tons de sépia.
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